criar um conto a respeito de um abduzido que após receber um implante adquire super sensibilidade mediúnica, após várias incursões com os aliens, as quais não se recorda com clareza, passa a ter o poder de manipular a realidade. Contudo, encontra problemas em se relacionar com outros seres humanos, que passam a temê-lo ou a adorá-lo por seus poderes, vendo-se obrigado a manter-se no anonimato.
Aqui está um conto sobre um abduzido que adquire super sensibilidade mediúnica e poderes de manipulação da realidade:
A vida de Ricardo sempre foi ordinária, até a noite em que as luzes dançaram no céu e o silêncio ensurdecedor o envolveu. Acordou em sua cama, com uma vaga sensação de tempo perdido e uma pequena cicatriz estranha na nuca. As semanas seguintes foram marcadas por sonhos vívidos e fragmentados, vislumbres de corredores metálicos e olhos grandes e escuros. Ele não sabia, mas havia sido abduzido.
Um dia, durante uma meditação, uma onda de energia o atingiu. Cores vibrantes explodiram em sua mente, vozes sussurraram segredos antigos e ele sentiu uma conexão profunda com tudo ao seu redor. O implante, colocado durante uma das incursões alienígenas das quais não se lembrava, havia despertado sua mediunidade latente, amplificando-a a níveis inimagináveis.
Com o tempo, Ricardo percebeu que não se tratava apenas de ouvir vozes ou ver o futuro. Ele podia influenciar a realidade. Um pensamento intenso e a flor murcha em seu vaso voltava a florescer. Um desejo ardente e o carro quebrado de seu vizinho se consertava sozinho. A princípio, usou seus poderes para o bem, ajudando pessoas anonimamente. Mas logo, a atenção começou a incomodá-lo.
As pessoas sentiam algo diferente em Ricardo. Alguns o temiam, sussurrando sobre “forças obscuras”. Outros o adoravam, vendo-o como um messias, um salvador. Um homem, desesperado por cura, tentou tocá-lo, gritando “Cure-me, mestre!”. Ricardo se assustou, e sem querer, a pressão arterial do homem disparou, quase o matando. A partir desse dia, Ricardo soube que precisava se afastar.
Ele se mudou para uma cabana isolada nas montanhas, tentando controlar seus poderes e viver uma vida normal. Mas a normalidade era uma miragem. A cada dia, sua conexão com o universo se intensificava, e a linha entre seus pensamentos e a realidade se tornava mais tênue. Ele temia perder o controle, transformar o mundo em um reflexo de seus medos e desejos.
Um dia, uma jovem chamada Ana se perdeu na montanha e encontrou a cabana de Ricardo. Ela era uma cética, uma cientista que buscava explicações racionais para tudo. Ricardo hesitou em se revelar, mas a honestidade em seus olhos o convenceu. Ele contou sua história, mostrando seus poderes com cautela. Ana, em vez de medo ou adoração, demonstrou curiosidade. Ela queria entender, analisar, estudar.
Pela primeira vez em anos, Ricardo encontrou alguém que não o via como um monstro ou um deus, mas como um ser humano com um problema extraordinário. Juntos, eles começaram a explorar seus poderes, buscando maneiras de controlá-los e usá-los para o bem, sem atrair atenção indesejada. Ricardo finalmente encontrou um propósito: não se esconder do mundo, mas aprender a coexistir com ele, usando seus dons com responsabilidade e sabedoria. Sua jornada estava apenas começando.
Os aliens voltam a contatá-lo?
Sim, os aliens voltam a contatá-lo.
Meses após Ana começar a ajudá-lo a entender e controlar seus poderes, Ricardo começa a ter sonhos mais nítidos, não mais fragmentados. Desta vez, não são apenas vislumbres, mas comunicações telepáticas. Os aliens, que ele agora entende serem de uma raça chamada Zydon, revelam que o implante não era apenas um dispositivo para amplificar sua mediunidade, mas também um canal de comunicação.
Eles explicam que escolheram Ricardo por sua predisposição natural à empatia e sua capacidade de se conectar com energias sutis. O objetivo deles não era dominá-lo, mas estabelecer uma ponte entre sua civilização e a humanidade. Os Zydon observavam a Terra há séculos e estavam preocupados com o potencial destrutivo da humanidade. Acreditavam que Ricardo, com seus poderes recém-descobertos, poderia ajudar a guiar a humanidade para um caminho mais pacífico e sustentável.
A princípio, Ricardo se sente usado e manipulado. A ideia de ser um “escolhido” o assusta. Mas, com o apoio de Ana, ele começa a considerar a possibilidade de que os Zydon possam ter boas intenções. Ele começa a usar seus poderes para investigar o planeta, sentindo a dor e o sofrimento causados pela guerra, pela poluição e pela desigualdade. Aos poucos, ele entende que a humanidade precisa de ajuda.
Os Zydon o instruem a realizar pequenas intervenções, a plantar ideias de paz e harmonia nas mentes das pessoas, a inspirar líderes a tomar decisões mais sábias. Ricardo reluta em interferir no livre arbítrio, mas os Zydon o convencem de que ele não está controlando as pessoas, apenas despertando o potencial adormecido dentro delas.
No entanto, o contato com os Zydon também tem um preço. As comunicações são intensas e drenam sua energia. Ele começa a ter visões perturbadoras do futuro, de guerras nucleares e desastres ambientais. O peso do mundo parece cair sobre seus ombros. Ana o ajuda a manter o equilíbrio, lembrando-o de que ele não é um salvador, apenas um catalisador.
Um dia, os Zydon o informam que chegou o momento de um encontro pessoal. Uma nave espacial irá buscá-lo em um local remoto na montanha. Ricardo hesita, temendo o desconhecido. Mas ele sabe que não pode fugir de seu destino. Ele se prepara para o encontro, sabendo que sua vida nunca mais será a mesma.
Como é o encontro com os Zydon?
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